Prefeitos de olho em 2016, será difícil serem reeleitos. |
Prefeitos de olho nas eleições de 2014, mas observando os resultados para 2016, primeiro terão que ver, se honraram compromissos com seus cabos eleitorais, pois um cabo eleitoral do lado inimigo em 2016 pode ser fatal, segundo tem que rever as promessas de campanha, e não adianta achar que estão reeleitos, pois Sergio Vidigal e Neucimar Fraga foram derrotados em 2012, isso pode se repetir com Luciano, Rodney, Audifax e Juninho! vamos aos fatos:
Faltando quatro meses para a eleição, boa parte da classe política só
pensa na disputa de outubro. Mas há um grupo que está usando as eleições
deste ano como aquecimento, são os prefeitos da Grande Vitória, que
estão plantando agora para colher nas eleições de 2016. Eleger seus
aliados este ano significa sair fortalecido para a disputa à reeleição,
mas o revés desses candidatos podem pôr em risco o projeto dos prefeitos
em 2016. E a conjuntura não parece muito favorável para quem está com a
caneta na mão.
A disputa mais sintomática desta situação é na Serra, em que a peleja
entre o prefeito Audifax Barcelos (PSB) e o ex-prefeito Sergio Vidigal
(PDT) já virou tradição política. O socialista, até por força
partidária, apoia o governador Renato Casagrande, e deve compartilhar da
vitória dada como certa do deputado estadual Vandinho Leite, também do
PSB, para a Câmara dos Deputados.
Mas Vidigal, que tende a fechar com o palanque do ex-governador Paulo
Hartung, pode ser o mais bem votado do Estado, o que equilibra o jogo
entre os dois. Em 2010 foi Audifax quem puxou a fila de deputados
federais (foi o mais votado) e se elegeu no primeiro turno da eleição de
2012, superou o rival Sérgio Vidigal.
Em Vila Velha, o desempenho muito aquém do esperado do prefeito Rodney
Miranda (DEM) favorece a disputa de seus antecessores. Os ex-prefeitos
de Vila Velha Neucimar Fraga (PV) e Max Filho (PSDB) estão fortes na
disputa a deputado federal. O prefeito não tem lideranças em seu arco de
partidos com o mesmo peso político para enfrentar os adversários, por
isso, a expectativa da classe política é de que Rodney saia desgastado
da eleição, que pode dar ajudar a pavimentar o retorno de Max Filho ou
Neucimar à chefia do município canela-verde.
Em Cariacica a situação é parecida. O prefeito Geraldo Luzia, o Juninho
(PPS), também não foi bem avaliado no primeiro ano. Enfraquecido,
Juninho não conseguiu criar candidaturas entre seus aliados capazes de
minar o capital eleitoral do ex-prefeito Helder Salomão (PT), que também
é um dos que vêm forte este ano na briga por uma cadeira na Câmara dos
Deputados. Caso o petista confirma a boa votação, o cenário de outubro
pode se repetir em 2016, dificultando a reeleição de Juninho.
Na Capital, a disputa é de risco. O ex-prefeito Luiz Paulo Vellozo
Lucas (PSDB) colocou o nome à disposição do partido para concorrer ao
Senado. O ex-prefeito João Coser (PT) tenta encontrar uma acomodação
para sua candidatura na mesma vaga. O prefeito de Vitória Luciano
Rezende (PPS) aposta suas fichas na eleição do vereador Fabrício Gandini
(PPS), presidente da Câmara de Vitória. Mas se Vellozo ou Coser vencer a
disputa ao Senado, virá fortalecido para enfrentar o prefeito em 2016.
Neste sentido, a eleição de Gandini pode ter efeito contrário para o
prefeito, principalmente se o ex-governador Paulo Hartung vencer a
disputa ao governo do Estado, já que os dois hoje são desafetos
declarados.
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