Mulheres se reunem na Ilha
do Boi em Vitória para fazer um "Toplessaço" neste sábado.
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TOPLESS NA MAIOR TRANQUILADADE |
Um grupo de mulheres decidiu tirar o sutiã do
biquíni para protestar pelo mesmo direito dos homens de ficar sem camisa.
Marcado no Facebook, mais de mil pessoas confirmaram presença no “Toplessaço”,
mas até as 11h40 deste sábado (28) apenas seis mulheres realizavam topless na
praia da Ilha do Boi, em Vitória.
Segundo umas das organizadoras da manifestação, Tayana Dantas, elas só querem
ter uma possibilidade de escolha igual à dos homens. “Queremos a possibilidade
de ficar sem camisa igual à que os homens têm. Não queremos mostrar o peito, só
queremos curtir a praia sem a parte de cima do sutiã”, diz.
O movimento começou com duas mulheres, sem muito alarde. Mas, segundo Tayana
Dantas, foi só a imprensa aparecer para as pessoas começarem se aglomerar. Logo
depois chegaram mais mulheres dispostas a mostrar os seios. Ao todo, seis
mulheres participaram do protesto.
No Dia 21
deste mês 10 mulheres se reuniram no Rio de Janeiro para também realizar um
"Toplessaço".
De acordo
com Luiza Sposito, outra organizadora do “Toplessaço”, a intenção não é
convencer ninguém. “Não queremos convencer ninguém a fazer, só queremos mostrar
que é normal.”
Alguns apoiavam, principalmente homens, que aos gritos gritavam: “Viva o topless!”. Outros viam o movimento com espanto.
O bombeiro Militar Michel Galvão, 40 anos, era um dos que apoiavam. “Não dizem que o país é democrático? No carnaval pode, porque aqui não pode? Sou a favor do movimento, com certeza”, apoiou o bombeiro.
Mas houve quem não concordasse. A tecnóloga Neide Viana, 33 anos, disse que há lugares apropriados para fazer o topless. “Eu acho que aqui não é um lugar adequado, porque é uma praia familiar. Eu acho que vai contra vários princípios. Princípios de que a mulher não pode se expor”, aponta a tecnóloga.
Para Tayana Dantas, o protesto pode ampliar o debate sobre o corpo da mulher. “O topless é uma discussão simples, mas acaba levantando outras questões, como o fato do corpo da mulher pertencer a ela”, afirma.
Alguns apoiavam, principalmente homens, que aos gritos gritavam: “Viva o topless!”. Outros viam o movimento com espanto.
O bombeiro Militar Michel Galvão, 40 anos, era um dos que apoiavam. “Não dizem que o país é democrático? No carnaval pode, porque aqui não pode? Sou a favor do movimento, com certeza”, apoiou o bombeiro.
Mas houve quem não concordasse. A tecnóloga Neide Viana, 33 anos, disse que há lugares apropriados para fazer o topless. “Eu acho que aqui não é um lugar adequado, porque é uma praia familiar. Eu acho que vai contra vários princípios. Princípios de que a mulher não pode se expor”, aponta a tecnóloga.
Para Tayana Dantas, o protesto pode ampliar o debate sobre o corpo da mulher. “O topless é uma discussão simples, mas acaba levantando outras questões, como o fato do corpo da mulher pertencer a ela”, afirma.
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