Tiririca também teve de ler o título e o olho da matéria de capa de variedades do Jornal da Tarde: 'O tributo final a Senna' e 'Estreia amanhã filme que homenageia o piloto brasileiro, relembrando os tempos de glória, as brigas com dirigentes, a rivalidade com Prost e pouco da vida pessoal'. Já o ditado foi tirado da página 51 do livro: 'Justiça Eleitoral - uma retrospectiva', editado pelo TRE-SP em 2005. A frase é de um texto intitulado 'a justiça brasileira pós Estado Novo', de autoria de José D'Amico Bauab, mestre em direito pela Universidade de São Paulo e servidor do tribunal na Capital. 'A promulgação do Código Eleitoral em fevereiro de 1932, trazendo como grandes novidades a criação da Justiça Eleitoral'.
O desembargador afirmou que Tiririca 'deu conta de ler tudo', referindo-se ao texto do Jornal da Tarde. Sobre o ditado, afirmou que o deputado 'soube escrever'. Apesar de todo o imbróglio, o presidente do TRE-SP afirmou que a decisão do juiz Aloísio Silveira não vai interferir na diplomação do deputado federal eleito. Isso porque a decisão do tribunal que permitiu que Tiririca concorresse não está sendo contestada e permanece intacta.