quinta-feira, 4 de julho de 2013

HELDER SALOMÃO SE PREPARA PRA SER O ADVERSÁRIO DO PREFEITO JUNINHO EM 2016!

Helder Salomão se fortalece para disputas eleitorais de 2014 e 2016
O ex-prefeito de Cariacica deve sair do município com uma boa votação e pode ameaçar reeleição de Juninho.

Embora ande um pouco sumido do mercado depois de deixar a prefeitura de Cariacica e assumir a Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos do Estad, Helder Salomão (PT) continua sendo uma das grandes apostas para a disputa de deputado federal na eleição de 2014. 
 
Para os meios políticos, o desempenho de seu sucessor, Geraldo Luzia, o Juninho (PPS), no início da gestão, ainda com dificuldades para organizar sua equipe e sem dar respostas imediatas à população, acaba fortalecendo o ex-prefeito não só para a disputa do ano que vem, mas também para a eleição municipal de 2016.
 
A expectativa é de que o PT chegue para a eleição de 2014 com a possibilidade de abocanhar "uma vaga e meia" da bancada federal na Câmara dos Deputados. Além de Helder, o partido aposta muitas fichas na candidatura do vice-governador Givaldo Vieira e ainda contará com a disputa à reeleição da deputada federal Iriny Lopes. 
 
A dúvida que vem tomando conta dos bastidores desse período pré-eleitoral antecipado gira em torno da parceria com o candidato a deputado estadual. Helder tem uma antiga história de parceria política com a deputada estadual Lúcia Dornellas, a quem ajudou a eleger em 2010 e a quem apoiou para sua sucessão em 2012.
 
A petista, porém, teria iniciado um processo de reaproximação política com o prefeito Juninho. O popular-socialista foi indicado para a vice de Helder em 2008 por indicação de Lúcia, mas os dois se afastaram politicamente depois de iniciado o segundo mandato de Helder. A reaproximação entre Lúcia e Juninho dificultaria a parceria do ex-prefeito com a deputada, que pode receber o apoio do atual prefeito. 
 
Com um capital político forte para 2014, outras lideranças do PT e de partidos aliados, que desejam disputar a Assembleia Legislativa, avaliam nessa movimentação a oportunidade de fazer campanha casada com Helder. 


ENQUANTO ISSO NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA!

O JUDAS CAPIXABA.....

Revolta durante sessão: "Ô Gildevan, pode esperar, a sua hora vai chegar", gritavam manifestantes

Aos poucos, os deputados foram deixando o prédio, acompanhados por PMs e seguranças da Casa

O projeto era o de número 17 na ordem do dia. Antes, houve a fase das comunicações e o grande expediente, que trata de outros itens em pauta.

Os deputados aproveitaram para discursar e disseram ser favoráveis à proposta, como Claudio Vereza (PT), que garantiu o voto da bancada petista, José Esmeraldo (PR), Hércules da Silveira (PMDB) e Euclério Sampaio (PDT), autor do projeto. 
Os parlamentares cumprimentaram os manifestantes. Diante do barulho, os deputados por vezes pediram silêncio. “Cuidado para não forçarem o vidro e provocarem acidentes”, advertiu Euclério.

Logo na primeira comissão pela qual passou, a de Constituição e Justiça, o relator Gildevan Fernandes (PV) pediu prazo para relatar o projeto. 
Nas galerias as pessoas não entenderam de imediato do que se tratava. A pedido de Gilson Lopes (PR), o presidente Theodorico Ferraço (DEM) explicou que a votação não seria realizada e poderia ficar paralisada até semana que vem.

Tensão

O clima, que já era tenso, ficou ainda pior. Os manifestantes saíram das galerias e se dirigiram ao plenário. Seguranças da Assembleia usaram barras nas portas do plenário para impedir a invasão de manifestantes. Euclério abandonou a sessão, atrás da barreira formada peloBatalhão de Missões Especiais (BME) e acompanhado por Gilsinho Lopes.

No corredor em frente ao plenário, os manifestantes demonstravam a insatisfação com Gildevan aos gritos: “Ô Gildevan, pode esperar, a sua hora vai chegar!”. Aos poucos, os deputados foram deixando o prédio, acompanhados por PMs e seguranças da Casa. Alguns parlamentares estavam visivelmente assustados com o protesto.

“O governo expressou preocupações”, diz deputado Gildevan 
Foto: Edson Chagas
Edson Chagas
Gildevan Fernandes (PV) diz que não há nenhuma obrigatoriedade dos projetos serem votados no mesmo dia
Relator do projeto sobre o pedágio da Terceira Ponte na Comissão de Constituição e Justiça, Gildevan Fernandes (PV) diz que o governo pediu “responsabilidade”.

O governo pediu para o senhor pedir prazo para relatar?

Eu sou um parlamentar e posso discutir com o governo as questões. O governo expressou várias preocupações. Houve um pedido de responsabilidade.

O senhor conversou com a Comissão de Justiça?

Não há nenhuma obrigatoriedade dos projetos serem votados no mesmo dia. É uma prática comum na Casa pedir vistas para que haja o convencimento legal.

Mas os outros deputados se disseram dispostos a votar...

Alguns entendiam que não, outros que sim. Isso é normal no parlamento. Quantas vezes já houve pedido de vistas? Quero observar o aspecto da constitucionalidade da proposição. A comissão não adentra no mérito. Várias iniciativas são louváveis, mas nem todas são constitucionais. Essa pode ser ou pode não ser. Vamos apreciar.

O senhor não teme ficar com a imagem arranhada? Os manifestantes já têm até um grito de guerra contra o senhor...
Deus é mais.

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